O presidente da Associação dos Peritos Criminais de Pernambuco (Apoc), Enoque Santos, fala nesta segunda-feira, sobre o caso Sérgio Falcão. A entrevista coletiva acontece na sede do Instituto de Criminalística (IC), na Rua Odorico Mendes, no bairro de Campos Grande, no Recife.
A perícia pernambucana está sendo questionada sobre o trabalho desenvolvido por seus profissionais e pela demora excessiva no cumprimento dos prazos de entrega dos laudos, o que estaria causando prejuízos ao inquérito policial. A morte do empresário da construção civil Sérgio Falcão, 52, em Boa Viagem, que completou nove meses na semana passada, virou mais um caso emblemático.
Há mais de dois meses, o promotor de Justiça André Rabelo aguarda respostas de 17 dúvidas enviadas ao IC. O laudo apontou suicídio como causa da morte da vítima. Rabelo afirmou que pode responsabilizar criminalmente os peritos, se entender que houve protelação para divulgação dos resultados exigidos por ele.
Uma lesão na testa e outra na região esquerda da cabeça da vítima, além de marcas no chão, apontariam para luta corporal entre vítima e suposto assassino. O laudo negou que houve agressão. Outra dúvida ainda não elucidada é o fato do óculos da vítima estarem por baixo de um dos pés do empresário.
Suspeito – Na semana passada, o policial militar reformado Jaílson Melo foi informado oficialmente que passou da condição de testemunha para a de principal suspeito, no caso do assassinato do empresário Sérgio Falcão. A notícia foi dada na manhã da quarta-feira passada pela delegada Vilaneida Aguiar, responsável pelas investigações. Segundo a delegada, Jaílson se emocionou bastante diante da revelação.
A delegada adiantou que ainda não dispõe de provas concretas para solicitar à Justiça o mandado de prisão preventiva do suspeito, uma vez que o laudo da polícia civil indica para a hipótese de suicídio.
Original em: http://www.diariodepernambuco.com.br
Associação de peritos criminais se pronuncia sobre caso Sérgio Falcão
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