Cronograma prevê a exumação de 11 corpos por decisão judicial.
180 corpos foram enterrados sem atestado de óbito durante greve no IML
Mais uma exumação foi realizada por servidores do Instituto Médico Legal Estácio de Lima no cemitério São José, no bairro do Trapiche, em Maceió, durante a manhã desta sexta-feira (07). O exame dá sequência às exumações dos corpos que foram enterrados sem atestado de óbito, durante o período em que os servidores do IML estavam em greve. Esse foi o segundo procedimento no total de 11 previstos por determinação judicial desde a retomada dos procedimentos.
O exame foi realizado no corpo de Ricardo Campos de Oliveira, de 33 anos. Ele foi assassinado no dia 29 de junho de 2012, juntamente com a sua namorada Lícia Gardênia Lima de Almirante, 23 anos, na rua Ângelo Martins, no conjunto Santo Eduardo, bairro da Jatiúca.
Na semana passada o corpo de Lícia foi exumado, e hoje a mesma equipe formada pelo médico legista Antonio Carlos de Lima Xisto e os técnicos forenses Avelar de Araujo e Saulo Barros realizou a exumação. Familiares da vítima e uma delegada do departamento de homicídios acompanharam todo o tramite do exame para garantir a sua legalidade.
O diretor geral da Perícia Oficial João Alfredo, e do IML de Maceió Luz Mansur acompanharam a montagem da estrutura e a realização da exumação. “Montamos uma estrutura móvel com tenda e materiais utilizados para a realização do exame no próprio cemitério para facilitar os trabalhos, com isso esperamos concluir o cronograma conforme prevemos”, afirmou Mansur.
Além das exumações, outros 26 exames serão feitos de forma indireta com a elaboração do laudo cadavérico com o cruzamento de informações dos prontuários médicos dos hospitais, laudo do Instituto de Criminalística, fotos retiradas no local onde corpo foi encontrado e antes de ser liberado para sepultamento. Mansur confirmou que para a próxima semana, mais um exame será realizado.
Arapiraca
De acordo com a assessoria de comunicação do IML, em Arapiraca o processo de exumação dos 40 corpos já está sendo concluído. No último levantamento foi constatado que cerca de 33 corpos já haviam passado pelo exame cadavérico.
Ainda segundo a assessoria, a agilidade do processo na cidade é devido à baixa demanda de outros tipos de exames e quantidade de médicos disponíveis se comparado com Maceió.
Original em: http://g1.globo.com
Mais um corpo é exumado pelo Instituto Médico Legal em Maceió
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