É critica a situação da segurança pública no estado de Sergipe. Sem concurso publico há mais de 7 anos, a Polícia Militar tem um número reduzido de policiais para realizar o policiamento ostensivo.
Alem dessa situação, policiais civis também reclamam do baixo efetivo e da definição dos cargos dos PCs. Por conta disso, servidores do Instituto de Criminalística iniciam o movimento de paralisação.
No dia 09/05, um policial resolveu falar sobre o assunto e de modo irônico, ela relata: “O Instituto de Criminalística de Sergipe não tem problemas”, afirma o policial. Ao ser questionado sobre o que disse, o policial volta a fazer novo questionamento: “Como é que pode ter problemas um órgão que não tem servidor. Portanto, se não tem perito, não tem problemas”, ironiza o policial que vai mas alem ao afirmar que “Sergipe tem coisas que até Deus duvida”.
O problema é que a Segurança Pública sabe do déficit de pessoas para exercer a função, mas como o estado não realiza concurso, isso acaba gerando problemas para a população.
Um fato que chamou a atenção na conversa travada com o policial foi o fato de ele afirmar que: “O Estado não tem como fazer um diagnóstico preciso do que acontece em casos de crimes. Recentemente, um homem foi encontrado morto na ante-sala do delegado, a criminalística esteve lá, isso a cerca de três semanas, mas por falta de equipamentos nada pode ser resolvido”, contou.
Nesse caso, onde um homem teria sido por policias militares e em seguida entregue em uma delegacia, é preciso que a Polícia Civil explique onde foi que o preso morreu. Se na ante-sala do delegado ou se nas mãos da policia militar.
Esse fato não foi divulgado e o policial que contou o caso e pediu que seu nome fosse preservado o que será atendido, mesmo sob ameaças, a redação do FAXAJU não citará a fonte.
Ao final da entrevista o policial perguntou ao jornalista: “O cara estava com a cara arrombada na ante-sala do delegado. Quem fez isso, foi a Polícia Civil ou a PM”, questiona o policial.
Original em: http://www.faxaju.com.br
"Instituto de Criminalística de SE não tem problema, também não tem técnicos", ironiza PC
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