Denúncia partiu de um policial civil que não quis se identificar.
Presos em operações ficaram livres amparados por decisões judiciais.
O Tribunal de Justiça fez críticas nesta quinta-feira (24) à demora de perícias realizadas pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli. Como mostrou o RJTV, foi uma reação depois que uma fonte ligada à Polícia Civil disse que traficantes presos em operações no Pavão-Pavãozinho voltaram a ficar livres, amparados por decisões judiciais. Um dos traficantes do Pavão-Pavãozinho que não estão mais na cadeia é Adauto do Nascimento Gonçalves, o Pitbull, que seria um dos chefes do tráfico. Ele fugiu em junho do ano passado. Na segunda-feira (21) à noite, a polícia entrou na comunidade – mais uma vez – à procura dele.
Logo depois, começou o confronto entre os PMs e traficantes. Pitbull foi preso durante uma operação em 2008. Quando ganhou o direito de visitar a família, no regime semiaberto, não retornou mais à cadeia.
O Tribunal de Justiça não informou por que o Pitbull ganhou benefício do regime semiaberto. Sobre as críticas feitas pela justiça ao Instituto Carlos Éboli, a Polícia Civil informou que a corregedoria interna foi acionada para apurar se houve irregularidades no trabalho da perícia técnica.
Em resposta, o Tribunal de Justiça divulgou uma nota e fez críticas ao Instituto de Criminalística, Carlos Éboli, da Polícia Civil. Segundo o Tribunal num dos processos o Ministério Público solicitou uma perícia de voz. Foi pedida urgência ao instituto, em fevereiro de 2012.
Só que, segundo a nota, o laudo da perícia só ficou pronto em maio de 2013 – quando réus já tinham sido soltos por causa do excesso de prazos. Ainda segundo a nota do Tribunal de Justiça, a ineficiência da polícia técnica é objeto de reclamação constante dos juízes que atuam nas varas criminais.
Original em: http://g1.globo.com
Justiça do RJ diz que traficantes são soltos por demora de perícias
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